ter., 17 de set.
|Aliança Francesa de Brasília
ZAÏ: Victor, o menino selvagem.
Conheça a estranha história de Victor, um menino que de um dia para o outro encontra-se sozinho em um mundo estranho e incompreensível. O projeto nasceu do encontro entre três artistas: um mímico, um ilustrador e um músico e compositor. um espe- táculo que se desenha a partir de um dispositivo simpl

Horário e local
17 de set. de 2019 19:30
Aliança Francesa de Brasília, Sia Lt A - Asa Sul, Brasília - DF, 70390-079, Brasil
Sobre o evento
Conheça a estranha história de Victor, um menino que de um dia para o outro encontra-se sozinho em um mundo estranho e incompreensível.
A vida de Victor começa como a de todas as outras crianças: educada, amada e mimada pelos pais. Até que um dia, sem mais nem menos, ele é subitamente abandonado em um mundo abstrato e imaginário, como num sonho. Separado de sua espécie, nosso personagem encontra ao longo de seu solitário caminho seres fantás- ticos e abstratos, criaturas selvagens com diferentes comportamentos, tais como um monstro gelatinoso, um conjunto de pedras loucas e uma mágica bola verde, elementos que povoam uma floresta com vida própria e seu mundo subterrâneo.
Esses estranhos encontros são criados a partir da interação entre material ilustrativo / plástico retroprojetado e a sombra do ator. Paralelamente ao jogo de sombra e luz, múltiplas composições sonoras artesanais e digitais vêm ambientar e habitar esses lugares fantásticos pelos quais o personagem transita. O caráter efêmero das ilustrações e da trilha sonora faz com que cada espetáculo seja uma experiência única.
Este conto é livremente inspirado na história de Victor, o menino selvagem abandonado quando criança por seus pais e descoberto em 1800 com cerca de 10 anos de idade, depois de ter sobrevivido sozinho em uma floresta de Aveyron. De maneira geral, são os anos que se seguiram o resgate do menino que interessam autores e ar- tistas: as questões sociológicas despertadas pela descoberta tardia do mundo humano. No que nos diz respeito, interessa-nos especialmente a sensação de ser abruptamente separado do ambiente familiar e lançado a um mundo selvagem, estranho e incompreensível. O espetáculo explora justamente esses seis anos (estimados) que o menino passou sozinho na natureza: uma fascinante experiência visual e sonora que recria as aventuras de um personagem entregue à sua própria sorte e imaginação.
As pinturas e atmosferas dessa jornada variam de acordo com as sensações, os eventos inesperados e o ritmo de cada encontro. Os quadros que surgem na tela variam do abstrato ao ilustrativo e os sons podem ser atmos- féricos ou simplesmente musicais. Uma viagem onírica e subjetiva traduzida em som e imagens.